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A mostrar mensagens de 2014

2014 para 2015

Não foi um ano especialmente positivo. Não foi. Estive a rever os meus votos feitos em 2013 para o ano seguinte e, na realidade, são apenas votos, sem nenhum poder de decisão na concretização dos sonhos. Foi um ano de perdas e de alguns ganhos. Ganhos feitos a custo de pancada, mas muito valiosos. Um nascimento foi a principal surpresa. Acabo o ano com a bateria a 10% e neste preciso momento não sei como recarregá-la. Felizmente existe um projecto que se mantém e cada vez melhor, o da maternidade. Ao invés, o da amizade sofreu alguns assombros, aliás, descobertas menos felizes. Felizmente as que já estavam sólidas, sólidas permaneceram. Sei cuidar delas e parte do meu ser alimenta-se disso. Não é um fechar de ano feliz, o 2015 vai ser a continuação deste e sei que se vai manter igualmente duro. Duro porque nas alturas mais "cruéis" e de extremos, por norma as entranhas das pessoas vêm ao de cima e passamos a conhecer o verdadeiro ser de cada um. Por vezes somos surpr

24 de Dezembro ... o que era, o que é

24 de Dezembro, 2014 Naquele tempo eram 2 avós, 6 filhos, 6 genros e nora, 9 netos. Vinte e três pessoas certas à mesa e mais umas quantas flutuantes, consoante a maré dos namoros. A chegada à casa era feita a conta-gotas. Primeiro chegavam os que vinham de longe e depois começavam a aproximar-se os que moravam ali perto. Uma casa branca, no meio de um pinhal. Uma chaminé a fumegar de manhã à noite. Uma mesa corrida cheia de tachos e panelas. Bancos corridos feitos com tábuas quando as cadeiras faltavam. Alguidares tapados onde levedavam as massas. Enfeites do pinheiro, e da casa, a cargo dos netos. Prendas, devidamente identificadas, colocadas na sua base. Mulheres na cozinha, homens na adega. À ceia, tal como na Noite de Natal da Sophia, os copos de cristal também saíam do armário. Um louceiro azul claro com puxadores de metal. Os pratos eram de motivos diversos, uns com pássaros desenhados (e os netos preferiam sempre estes) e outros com o Papa João Paulo II. Todos

Pão por Deus, valha-me Deus!

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A tradição já não é o que era... "Pão por Deus, Pão por Deus! Bolinhos, bolinhos em louvor de todos os santinhos" “Vão os três, cada um com um saco de pano. Tocam à porta e cantam o Pão Por Deus. Depois ouvem a resposta, agradecem e seguem. Se alguém vos convidar a entrar em casa, o que dizem?” “Obrigado, mas não!” “Podem ir...” E foram. Seis, sete e dez anos (e trinta e nove a acompanhar a primeira casa para fotografar o momento!). Foram. E não foram pelos andares do prédio, foram pelas ruas de um bairro recheado de vivendas, à partida tranquilo. Quinze horas! A rua é comprida, cerca de dez casas de cada lado “Dá pano para mangas” pensou. Ou, neste caso, "Bolinhos para saco". Eles continuaram pela rua e ela rapidamente encontrou tarefas para fazer no espaço fora da casa. Subitamente teve de varrer o quintal, regar as plantas, cortar pontas soltas das árvores, apanhar as azeitonas que caíram para o chão, tratar do pássaro... no entr

Só um pequeno "olá"

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Muito Amor em férias e agora muita motivação para escrever com as normas da APA. Poucos dias de férias mas bem cheios. Não largo este Beijo Sabura, apenas vos digo que o tempo é de focus  em terminar uma tese. Já vai longo o tempo de ver a linha da meta e não alcançá-la. A vida, agora, passa por concentração e amor... (em doses industriais!). Quando aqui voltar, com regularidade, contarei das coisas boas que umas férias sem electricidade me trouxe.  Beijos Sabura.

Vamos para a Suiça de Portugal!

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Acho que, pela primeira vez na minha vida, a música "eu gosto é do verão, de passearmos de prancha na mão, saltarmos e rirmos na praia, e apanharmos um grande escaldão..." não se vai encaixar com as minhas férias... Aqui a mãe Sabura é Andorinha para andar sempre atrás do calor, sempre. Rapariga que aponta as coordenadas SEMPRE a Sul nas férias, apesar do cheiro nauseabundo daquela erva que por lá existe - os coen...s - Este ano, para minha angustia, desespero e por adiante não consegui dar ao meu Guerreiro umas férias de hotel, com todo o tempo do mundo para nos mimarmos, todas as actividades magníficas, as refeições nos restaurantes a aparecerem feitas à nossa frente. O meu filho sofre do Síndrome RestauranteHotelSpaPorfavor, é um facto. E, depois de muita lágrima limpa e auto estima acalentada, surgiram-nos os outros planos de férias.  E ao sabor e ritmo deste mundo virado do avesso, também estes planos nos viraram a agulha magnética e deixaram com a boca aber

É o início de um "belo" estado-espiral.

Pelo facto de ainda não ter alcançado um dos meus objectivos para este ano, e de saber que a próxima hipótese é daqui a um ano, questiono tantas a minha força perante a Vida, a minha aprendizagem Nela, e a minha luta individual.  Questiono, muito. E há dias em que a resposta do nosso corpo faz latejar o nosso cérebro. Outros há em que o encolhe os nossos membros. E ainda outros existem em que a alma fica tão picante que, as nossas lágrimas deviam passar de salgado a doce, só para acalmar a dor que nela vai. Há dias em que de nenhum lado chega uma resposta capaz e única coisa que se aproxima são mais e mais questões.  É o início de um "belo" estado-espiral. Lutei o suficiente? Batalhei o que devia? Mexi-me como podia? ... Há dias em que sabemos as respostas a todas as questões e não gostamos de nenhuma delas... São verdadeiros pesadelos.  Há dias em que só o Amor verdadeiro e infinito salvam esta nação. Nenhum outro o faz. Eu tenho cá desse!

A Coca-Cola é amiga do povo e uma grande rede social!

A Coca-Cola é amiga do povo e uma grande rede social!  Primeiro vieram os nomes escritos, depois vieram as frases "a tua irmã", "o teu avô", "a tua mãe", etc. A malta já não leva uma lata qualquer da prateleira do supermercado, mas sim Aquela lata que lhe lembra alguém. E hoje, ao cometer o gravíssimo erro de pedir uma lata de Coca-Cola Zero, não me lembrei de nenhum destes factos. O caso foi o seguinte: "Mãe Sabura" lambuzava a sua rica refeição acompanhada desta bebida capitalista quando, Guerreiro de Voz Branca, curva o pescoço e começa a ler o letreiro... "Olha... é mesmo para ti esta lata, Mãe!". O que é que eu pensei? Que quando eu própria virasse o pescoço para ler, iria encontrar "a tua mãe", "a mãe mais linda", "a mãe mais cuti cuti do mundo!" Mas... nada. As únicas letras que a Coca-Cola conseguiu juntar naquela lata foram "O teu namorado"... Ora pois, bonito serviço! Daí até um

Entra Agosto, sai desgosto

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Passar os últimos dias a trabalhar na companhia de quem mais amo tem sido o que me aguenta neste "QUASE de férias"... É um quase difícil de roer, de mastigar e de engolir! Sou pessoa expert no negócio de "não fazer nada obrigatório nas férias"! Mesmo! E preciso disso! Preciso deixar de saber o dia da semana e guiar-me pela posição do sol e pelas estrelas. Preciso vestir o primeiro trapo que vem à mão. Tomar o pequeno-almoço sem tempo, ler as revistas cor-de-rosa antigas, passear a pé o tempo que me apetecer, enfiar-me no carro e parar não sei onde, dormir sestas na praia, ficar em silêncio a ver um pôr de sol ou bater palmas por ele, almoçar qualquer coisa e jantar em gourmet, brincar e construir com o meu filho! Preciso largar a palavra OBRIGATÓRIO, just that!  Nesta profissão da educação os professores vislumbram férias em Agosto, um excelente mês para as gozar, como bem sabeis, mas enfim..."professores" e "multidão" rimam por isso nós já não n

Poucas palavrinhas para uma das verdades mais difíceis

Conhece-te primeiro e depois tenta descobrir o outro...