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A mostrar mensagens de junho, 2015

A Moral da História ... "Era Uma vez um dia normal de Escola"

A expressão "moral da história" sempre me fez comichão nos intestinos... é daquelas expressões que, ao que me consta na memória da pele, deve ter sido bastante pronunciada perto de mim. Sinto que a mesma me tenha sido dita, por diversas vezes, por gente adulta e com um ar severo.  Cresci a frequentar a religião católica, faltando-me apenas dois sacramentos no passaporte cristão. Cresci com assiduidade na disciplina de "religião e moral" e, nela, com excelentes professores. Cresci a ouvir um dos melhores mensageiros da igreja, o Padre Janela, que me marcou um dia ao dizer, perante a sua audiência dominical, que não voltaria a desfazer a sua barba enquanto não conseguisse o seu objectivo... cresci eu com ele, e as suas barbas nele. Era um homem de palavra e de acção. Cresci no movimento escutista. Cresci sem grandes desvios na vida. Mas tenho cá para mim que, dentro deste conjunto, o meu crescimento tenha sido marcado pela carga negativa dada à palavra &quo

Os mês meninos d'oiro, ou, do dia do Planeta do Amor

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Depois de um ano lectivo, a começar de forma muito dorida e a manter-se com muitas pedras no caminho... o final quase à vista. Para quem é professor o ano passa a ser o lectivo, e não o civil. Regemo-nos de Setembro a Junho com os nossos alunos. O Julho serve para avaliar, reflectir, repensar, reorganizar... tudo no final das forças. Hoje, com muito orgulho, uma das minhas turmas apresentou o trabalho de final de ano. A meio do segundo período começámos a construir uma história, e foi essa mesma que apresentámos hoje. Não tenho jeito para encenação ou figurinos, nem tenho jeito para "crianças-marioneta" em palco. As minhas produções são sempre a apresentação de uma história. A deste ano foi especial. Uma turma com 2º e 3º ano, alguns repetentes, e muitos que foram desistindo a meio.  Hoje eram somente oito no palco. Mas com todo o trabalho feito. Elas, zangadas porque não estavam pintadas, arranjadas, trajadas... eles, (dois) nervosos. A história chama-se &qu